Colônia é uma cidade localizada no oeste da Alemanha e conhecida mundialmente por sua impressionante Catedral, Patrimônio Mundial da UNESCO. Colônia é uma cidade de 2.000 anos situada às margens do rio Reno, sendo quase completamente reconstruída após os bombardeios da Segunda Guerra Mundial. Hoje é um centro cultural e de negócios, além de uma charmosa cidade universitária. Embora seja um destino completo que permite mais tempo, o roteiro indicado permite que você conheça os pontos mais importantes da região em três dias.
Dia 1
Comece o primeiro dia na cidade no Museu de Chocolate de Colônia, criado a partir do sonho de um fabricante de chocolates artesanais.
Desde sua inauguração em outubro de 1993, o museu é um triunfo da história dos museus alemães, recebendo cerca de 600.000 visitantes por ano, é a instituição cultural mais frequentada de Colônia.
A história global passada e presente do cacau e do chocolate é retratada em detalhes em mais de 4.000 m² de área construída. A diversidade de 5.000 anos de história cultural do cacau é mostrada, bem como a produção moderna de chocolate, desde o grão de cacau até a confeitaria de chocolate praliné.
À espera dos visitantes, uma palmeira com informações sobre a história natural do cacau, exposições sobre as culturas pré-colombianas da América Central, uma importante coleção de porcelana e prata barroca e uma infinidade de máquinas históricas do período da industrialização. Na instalação de produção com paredes de vidro e na oficina de chocolate, os visitantes podem experimentar como os produtos de chocolate são produzidos em processos mecanizados e manuais. No entanto, o local mais visitado do museu é a fonte de chocolate de três metros de altura e é constantemente alimentada com 200 kg de chocolate fresco.
Depois de conhecer o museu, siga até o centro antigo de Colônia para conhecer um pouco mais do charme histórico dessa região da cidade. Os visitantes são atraídos por suas ruelas estreitas e rústicas ladeadas por casas antigas tradicionais. Inúmeras cervejarias, pubs e restaurantes convidam quem passa por ali a ficar.
Localizada diretamente ao longo do Reno, a Cidade Velha, juntamente com a Catedral de Colônia, a igreja românica Grande St. Martin e a torre da histórica Prefeitura, compõe o mundialmente famoso panorama do Reno. Ao caminhar pelas vielas estreitas, você encontrará muitos museus, como o Museu Romano-Germânico, o Museu Wallraf Richartz, o Museu Ludwige e o Museu de Fragrâncias Farina. Você também pode descobrir muitos monumentos e fontes no centro histórico de Colônia, incluindo as figuras de Tünnes e Schäl e a fonte Heinzelmännchen (elfos de Colônia). Vale a pena dedicar algum tempo para caminhar pelas ruelas e admirar um pouco dessa região da cidade.
Depois de conhecer o centro antigo, faça uma parada no Museu da Fragrância, que conta um pouco mais da história da Água de Colônia, desenvolvida na cidade pelo italiano Johann Farina no século XVIII. O local onde o museu está instalado é a fábrica de perfumes mais antiga do mundo ainda em operação.
No museu do perfume, o visitante experimentará três séculos de história cultural e de odores, começando com o mundo do rococó. Uma coleção de objetos de arte, pinturas e móveis de alta qualidade atesta as conexões mundiais da dinastia dos perfumes Farina. Conheça o mundo do perfumista: explicações detalhadas – sobre a extração de essências ou o desenvolvimento dos aromas, por exemplo – dão uma impressão viva do trabalho, da criatividade e do talento indispensável de um perfumista. O passeio pelo museu leva até as abóbadas da adega original, onde as fragrâncias foram produzidas há mais de 300 anos. É importante mencionar que não é possível adquirir os ingressos na porta do museu, sendo necessário a reserva com antecedência via internet.
Depois dos passeios, nossa sugestão para o almoço é o restaurante Keule, especializado em culinária alemã.
Após a refeição, siga para o National Socialism Documentation Centre, também conhecido como EL-DE Haus, o antigo quartel general da Gestapo em Colônia, hoje um museu que retrata a participação da cidade na Segunda Guerra Mundial.
O local foi a sede da Gestapo de Colônia de 1935 a 1945. Seu nome se tornou a síntese do reinado de terror nazista em Colônia, mas também pela maneira como lidou com a história nazista do cidade depois de 1945. Hoje abriga o Centro de Documentação de Colônia com o memorial e uma grande área para exposições permanentes e especiais.
O memorial da “Prisão da Gestapo” no porão do prédio é um dos locais de detenção mais bem preservados da era nazista. No local, mais de 1.800 inscrições testemunham perseguição, tortura e assassinato. As celas e as inscrições dos prisioneiros são os lembretes mais imediatos e vívidos dos horrores da era nazista associados ao museu. Como local de memorial, a antiga prisão da Gestapo constitui o centro do Centro de Documentação é um bem cultural de importância nacional e europeia.
A exposição permanente na EL-DE-Haus trata da história de Colônia durante a era nacional-socialista. Isso torna as principais características do sistema nazista visíveis em sua forma local concreta. Na área de documentação e pesquisa, os documentos que foram amplamente destruídos durante e após a guerra foram meticulosamente reconstruídos.
Após a visita, faça um passeio por uma Brauhaus (cervejaria em alemão) para experimentar a cerveja típica e produzida apenas na cidade, a Kölsch, que traz um blend delicioso de maltes de cevada e trigo. A cerveja é servida em um tipo de copo pequeno, mas alto, chamado de “stange”, que contém apenas 200ml de cerveja. Isso significa que a cerveja está sempre fresca e bebê-la é rápido. Como a cerveja é especialmente fermentada, ela contém menos açúcar e malte do que outras cervejas, por isso é bastante leve para beber.
Nossa indicação é a Peters Brauhaus, uma das cervejarias mais populares da cidade e conhecida por oferecer uma das melhores experiências cervejeiras de Colônia.
Ao final da tarde, faça um passeio pelo Rhein Garten, um local popular entre os locais e turistas para caminhar e andar de bicicleta às margens do rio Reno. Dali também é possível admirar a arquitetura da cidade em ambos os lados do rio. Também não é incomum ver pessoas fazendo piqueniques no local ou descansando no gramado.
Para o jantar, nossa indicação é o restaurante Gruber’s, especializado em culinária europeia fazendo uso de ingredientes frescos.
Dia 2
Comece o segundo dia fazendo um passeio de barco pelo rio Reno. O passeio sai próximo a Catedral de Colônia e oferece aos visitantes uma vista panorâmica da região central da cidade e seus pontos de interesse, indo até o distrito de Rodenkirchen, uma antiga vila de pescadores da cidade.
Ao voltar do passeio, siga para a Catedral de Colônia, cartão postal da cidade.
A pedra fundamental desta catedral gótica foi lançada na Festa da Assunção de Maria em 15 de agosto de 1248. O edifício anterior aparentemente não era mais considerado impressionante o suficiente para abrigar os restos mortais dos Três Reis Magos, que o arcebispo Rainald von Dassel trouxera para Colônia de Milão depois que esta última cidade foi conquistada em 1164. Por causa dessas relíquias, a catedral tornou-se um dos locais de peregrinação mais importantes da Europa. Suas duas torres maciças dominaram o horizonte da cidade desde sua conclusão em 1880.
Hoje a catedral é a segunda estrutura mais alta de Colônia, superada apenas pela torre de telecomunicações. A catedral cobre quase 8.000 metros quadrados de área e pode acomodar mais de 20.000 pessoas. Devido à impressionante arquitetura gótica do edifício, o santuário dos Três Reis Magos, os impressionantes vitrais e as muitas outras obras de arte importantes, a UNESCO declarou a Catedral de Colônia um Patrimônio Mundial em 1996.
O estreito corredor central ou nave da Catedral de Colônia leva ao coro. Com 144 metros, é a nave mais longa da Alemanha e ladeada por dois corredores de cada lado. No transepto está um altar moderno de bronze que foi criado por Elmar Hillebrand entre 1960 e 1971. Atrás do altar estão as bancas do coro, que foram esculpidas de 1308 a 1311. Os 104 assentos fazem dele uma das maiores bancas do coro medieval ainda existentes na Alemanha. Uma característica especial dessas cabines do coro é que incluem assentos reservados para o Papa e o Imperador. As imagens da tela do coro foram pintadas por volta de 1340 e retratam 21 cenas narrativas. Acima das pinturas do coro, há esculturas mais antigas de Jesus, Maria e os doze apóstolos.
Apesar de toda a estrutura ser monumental, o ponto mais visitado da Catedral é a torre sul, que possui uma plataforma de observação para a cidade. O local oferece aos visitantes uma vista fantástica de uma altura de cerca de 97 metros. No entanto, é necessário subir 533 degraus para desfrutar desta vista panorâmica do centro de Colônia e do Reno, pois não há elevador.
Após subir a torre parcialmente, o visitante passa pela gaiola do sino principal. O sino mais conhecido é o Sino de São Pedro (denominado “Decke Pitter” ou “Peter Gordo” no dialeto de Colônia), que pesa 24.000 quilos e tem 3,22 metros de diâmetro, tornando-o o maior sino de igreja de balanço livre em o mundo. Este sino só é tocado em 11 feriados importantes, como a Páscoa e o Natal. Embora a gaiola da campainha seja fechada antes de os sinos tocarem, você pode registrar-se para sentir diretamente o toque dos sinos enquanto usa proteção auditiva profissional.
No final da torre, uma escada de metal leva você até a plataforma de observação, de onde se tem uma vista panorâmica de Colônia. Se o tempo estiver bom, você pode até ver a cadeia de colinas chamada Siebengebirge ao longe.
Depois de conhecer a catedral, não deixe de fazer uma visita ao Museu Romano-Germânico.
O museu guarda o patrimônio arqueológico da cidade e arredores. Descobertas desde a pré-história até o início da Idade Média mostram o desenvolvimento e a importância de Colônia ao longo dos séculos. Além de uma visão sobre a vida da cidade romana, a casa apresenta a maior coleção de vidros romanos do mundo.
Os achados mais antigos no museu falam de colecionadores e caçadores que percorreram a Renânia no Paleolítico e na Idade da Pedra Média. No sexto milênio o homem se estabeleceu, construiu aldeias com grandes barracas e casas. A descoberta do assentamento de cerâmica de fita de Colônia-Lindenthal é um dos marcos da pesquisa neolítica na Europa. Ferramentas de pedra, armas e vasos de cerâmica feitos à mão contam a vida das pessoas há quase 8.000 anos.Após a visita, siga para o Museu Ludwig, o museu de arte moderna da cidade.
O Museu Ludwig foi fundado em 1976 com a doação de cerca de 350 obras de arte moderna do casal Peter e Irene Ludwig. Seria o primeiro museu em Colônia a exibir arte moderna. Junto com as obras de arte pop, os Ludwigs também deram ao museu uma extensa coleção de pinturas da Avantgarde russa por empréstimo permanente da era de 1906 a 1930, bem como várias centenas de obras de Pablo Picasso. As obras de Picasso foram transferidas para o museu em duas doações generosas nos anos de 1994 e 2001.
Obras como “Maybe” de Roy Lichtenstein, “Brillo Boxes” de Andy Warhol ou “Restaurant Window” de George Segal – ícones da pop art americana – pertencem às obras mais famosas do museu que ainda expõe obras de artistas renomados como Salvador Dalí e possui extensas exposições de fotografias e esculturas.
Para o almoço, recomendamos a Brauhaus Sion, a cervejaria mais antiga da cidade, inciando suas atividades em 1318. O local foi quase completamente destruído durante a Segunda Guerra e restaurado nos anos seguintes. No menu, além da tradicional cerveja Kölsch, o local oferece inúmeros pratos típicos da culinária alemã em grandes porções, ideal para duas pessoas.
Após a refeição, siga para a Hohenzollernbrücke, a ponte mais emblemática de Colônia. D as sete pontes que cruzam o rio Reno, a Hohenzollernbrücke é a mais famosa por ser a mais próxima da catedral. É também a ponte mais antiga, construída entre 1907 e 1911.
Depois de atravessar a ponte, siga para o Rheinpark, uma área verde de 40 hectares que se estende ao longo do rio Reno, entre os bairros de Mülheim e Deutz. No verão, este oásis verde é ideal para relaxamento ou várias atividades esportivas, como patinação, corrida ou esportes com bola em gramados gigantescos.
Para quem viaja com crianças, o parque é um excelente destino para passar uma tarde, já que no local existem inúmeros playgrounds infantis e pelo trenzinho que circula em uma região do parque. Além disso, o Rheinpark abriga um teleférico que oferece uma vista panorâmica inesquecível do Reno para todos os visitantes.
Um outro atrativo do parque é a Claudius Therme, um spa que possui serviços como banhos termais nas inúmeras piscinas do local, sauna, além de massagens e tratamentos especiais.
No final da tarde, siga para o KölnTriangle, um arranha-céu cujo mirante no 29º andar a uma altura de cerca de 100 m oferece uma incrível vista de 360 ??graus de Colônia e um dos melhores locais da cidade para contemplar o pôr do sol.
Para o jantar, recomendamos o Grissini, restaurante de culinária italiana localizado nos andares inferiores do KölnTriangle.
Dia 3
Para o terceiro dia, recomendamos o aluguel de um carro para visitar a cidade de Bonn, localizada há 30 minutos de carro de Colônia.
Bonn tem toda a cultura da capital de uma nação, já que a cidade já foi capital da Alemanha Ocidental hoje se mostra uma metrópole econômica e cultural de destaque internacional, graças a algumas de suas atrações como seus excelente museus e casas de concertos. Bonn também foi onde o compositor Ludwig van Beethoven nasceu e cresceu, e seu local de nascimento e casa de infância foram mantidos como um museu cheio de memórias inestimáveis de sua vida.
Comece o passeio pela cidade conhecendo o Palácio Poppelsdorf, construído a mando do Arcebispo de Colônia, mas o local já abrigava residências de verão desde 1340.
O castelo só começou a ser construído em 1715, substituindo um castelo anterior. Para combinar com o castelo barroco, jardins foram retrabalhados do estilo renascentista para complementar o castelo, hoje o Jardim Botânico da cidade. O castelo não está aberto a visitação, mas ir ao local para admirar a fachada e passear pelos jardins já é um ótimo passeio.
Eliminados durante os combates da Segunda Guerra Mundial, os jardins foram meticulosamente reconstruídos de 1979 a 1984. Os elegantes 6,5 hectares estão abertos ao público durante a semana. Mais de 8.000 espécies de plantas são cultivadas no local, incluindo espécies ameaçadas de extinção, como a orquídea popularmente conhecida como “Sapatinhos”.
O jardim tem cinco grandes estufas que sustentam samambaias subtropicais, espécies da floresta tropical, plantas mediterrâneas, cactos e a estufa Victoria House abriga um lago que cultiva lírios d’água gigantes e outras plantas úmidas tropicais. Se você fizer sua visita ao local durante o verão, terá a oportunidade de assistir um concerto de música clássica que é apresentado diariamente em frente ao palácio.
Depois de conhecer o jardim, siga para a Münsterplatz, a principal praça de Bonn.
Situada a leste da praça, a Altes Rathaus (prefeitura) de Bonn é um elegante edifício rococó em rosa e ouro que data do século XVIII. Este nobre edifício já foi o local de todos os negócios oficiais quando Bonn era a capital da Alemanha Ocidental. Visitantes importantes como John F. Kennedy e Mikhail Gorbachev estiveram no local.
Hoje, essa praça é o centro da vida da cidade de Bonn. O outono traz o Bonn-Fest anual e, no inverno, este é o local de um pitoresco Weihnachtsmarkt (Mercado de Natal). De 1º de dezembro à véspera de Natal, a Rathaus se transforma em um enorme calendário do Advento com novas janelas abertas todos os dias.
Bonn é o local de nascimento do grande Ludwig van Beethoven e um monumento a ele também fica na Münsterplatz. Uma estátua de bronze do compositor clássico data de 1845, erguida no 75º aniversário do nascimento de Beethoven em um festival dirigido por outro compositor renomado, Franz Liszt. O festival de Beethoven ainda acontece todos os anos e celebra o melhor músico da Alemanha.
Na base da estátua estão representações alegóricas dos tipos de música de Beethoven como phantasy, spiritual, fidelio e eroica. Atrás dela, há um alegre palácio barroco amarelo que agora é apenas uma agência de correios, mas que faz um belo complemento com o monumento.
Dali, siga para a Bonn Minster, a catedral da cidade. Uma das igrejas mais antigas da Alemanha, Bonn Minster é um edifício glorioso construído no século XI sobre ruínas de igrejas e templos que datam da época romana.
O local era um templo romano e uma igreja cristã antes da construção da catedral. A catedral foi construída entre os séculos XI e XIII, tornando-a uma das catedrais mais antigas da Alemanha ainda de pé. Localizada na Münsterplatz, foi construída sobre os túmulos de dois soldados romanos martirizados que se tornaram os santos padroeiros da cidade. É também o local onde dois Sacro Imperadores Romanos, Carlos IV e Frederico, o Belo, foram coroados no século XIV.
Entre e contorne as restaurações atuais para admirar seus detalhes góticos e decoração barroca. As principais atrações incluem a cripta do século XI ou o claustro do século XII, bem como a arte expressionista definida nas janelas criadas pelo santo Heinrich Campendonk. Uma das descobertas mais recentes é a tumba de Siegfried von Westerburg, arcebispo de Colônia de 1275 a 1297.
Dali, siga para a Beethoven Haus, a casa onde o compositor nasceu em 1770.
Um museu dedicado à sua vida e obra foi inaugurado em 1893 no local. Um exterior humilde dá lugar a artefatos e documentos raros de sua vida, como um retrato original de sua família, cartas pessoais e partituras manuscritas. Durante a visita você pode examinar seus instrumentos como trombeta de ouvido para sua audição deficiente. Um centro de pesquisa digitalizado inclui todos os seus melhores trabalhos e até mesmo gravações raras, além de um show 3-D interativo.
Para o almoço, recomendamos o restaurante de culinária alemã Gasthaus Im Stiefel, localizado ao lado da Beethoven Haus.
Após a refeição, siga para a Herstrasse, conhecida na cidade como Rua das Cerejeiras de Bonn.
As cerejeiras japonesas são uma atração famosa na cidade durante a primavera. Elas aparecem em todo o país, mas Bonn se tornou mundialmente famosa pela avenida das flores. Fotógrafos se reúnem nesta rua para observar as flores pesadas que se inclinam no alto, criando uma cobertura semelhante a um túnel.
Dali, siga para o charmoso vilarejo de Königswinter, lar de um dos castelos mais bem preservados da Alemanha: o Castelo Drachenburg.
O Castelo Drachenburg, ou Schloss Drachenburg em alemão, fica no topo de uma colina íngreme e arborizada com vista para o Rio Reno.Com edifícios de madeira, cafés multicoloridos e calçadas arborizadas ao longo do Reno, o vilarejo de Königswinter é uma paisagem pitoresca.
Ao chegar na cidade, faça uma parada no Cafe Nice para experimentar o bienenstich, uma massa com camadas de creme e uma crosta de amêndoa doce.
O Schloss Drachenburg fica perto do topo de Drachenfels, uma colina de 320 metros entrecruzada por trilhas para caminhada. E há outra joia no topo da colina: um castelo em ruínas e mirante com vistas deslumbrantes da região. A subida até o local pode ser feita através de uma caminhada de uma hora até o topo ou através de um passeio panorâmico.
Se você planeja caminhar, vá até a esquina da Bahnhofstraße onde você encontrará o início de Nachttigallental. Depois de um minuto ou mais de caminhada, ele se ramificará nas trilhas que levam ao Schloss Drachenburg. Você pode fazer todo o caminho até Burg Drachenfels, apreciando as vistas e em seguida, caminhando até o Castelo Drachenburg.
Se você optar por desfrutar de um passeio de trem histórico até a estação Drachensfelsbahn. A Drachenfelsbahn é a ferrovia mais antiga da Alemanha, tornando-a uma maneira divertida e histórica de chegar ao topo de Drachenfels. A primeira parada do bonde é a entrada para Schloss Drachenburg e, em seguida, continua mais alto até o mirante. A viagem até o topo leva cerca de cinco minutos e oferece uma vista linda da reserva natural ao redor.
Se você optar por subir de trem e descer a pé ou o oposto, lembre-se de comprar o ticket antes de começar o passeio, pois não há bilheteria
No topo da colina está o Burg Drachenfels, um castelo em ruínas construído no século XII. Tudo o que resta é uma torre quebrada, que você pode alcançar pelo caminho íngreme e sinuoso atrás do restaurante do mirante. Se tiver chovido recentemente, tome cuidado no caminho, pois algumas áreas ficam bem escorregadias.
A vista do topo é incrível, mas um pouco limitada devido à linha das árvores. Para uma vista mais ampla, desça até o amplo mirante. Quando o tempo estiver bom, você pode desfrutar de comida e bebida ao ar livre no restaurante com paredes de vidro. Existem também banheiros públicos gratuitos na parte de trás, perto da trilha que leva até a torre em ruínas.
Quando terminar de olhar para o vale, desça a trilha em direção ao Castelo Drachenburg. O caminho pode ser um pouco íngreme e rochoso em alguns lugares, portanto, tenha cuidado.
Comece o passeio no castelo nos jardins imaculados do castelo. O paisagismo da época era exuberante e caprichoso, com os gramados perfeitamente cuidados e estátuas douradas completando o ambiente. Dedique ao menos 30 minutos para conhecer os jardins e seus pequenos recantos, até seguir para o pátio dos fundos que tem uma vista linda do vale abaixo, com flores silvestres crescendo ao longo da encosta.
Depois de terminar de passear pelos jardins e exteriores, entre nas portas principais. Fotos não são permitidas dentro do Castelo Drachenburg, então você pode deixar celulares e câmeras fotográficas no guarda-volumes.
Ao entrar no castelo, seus olhos serão atraídos em uma dúzia de direções diferentes. Certifique-se de olhar para o teto, onde você encontrará murais luxuosos que lembram a Renascença. Cada quarto do Castle Drachenburg está organizado da mesma forma que no início do século XIX. Olhar para a biblioteca e os quartos é como uma viagem no tempo, tudo foi perfeitamente preservado desde a época de sua construção.
Você notará que a maioria das áreas são isoladas da entrada. No entanto, a equipe regularmente alterna as áreas do castelo que estão abertas ao tráfego de pedestres. Mantenha os olhos abertos para escadas desbloqueadas e placas que liberam a entrada de visitantes, onde você pode encontrar uma entrada para uma das torres e ter uma vista panorâmica do vale.
Se você comprou uma passagem de volta para Drachenfelsbahn, suba o caminho até a plataforma. Se você fez a viagem a pé, pode voltar por onde veio ou caminhar pela Drachenfelsstraße até a cidade.
Ao final do dia, retorne para Colônia. Nossa recomendação é o restaurante Weinhaus Brungs, um dos centros gastronômicos mais antigos e tradicionais de Colônia. Pelo fato de ser bem antigo, a parte de baixo deste local parece uma verdadeira caverna, tornando este restaurante mais encantador. Nossa dica é para que você prove um Flammkuchen, sendo esta uma delícia típica de Colônia que lembra um pouco uma pizza, composta por massa de pão e coberta de queijo, cebolas e muitos outros ingredientes bem saborosos.
