BRUXELAS, Bélgica – 3 dias Perfeitos

Bruxelas é um destino imperdível para os apaixonados pelo charme europeu, que oferece aos visitantes uma bela combinação entre o velho e o novo, o elegante e o simples, o verde e o concreto. A capital e maior cidade da Bélgica atrai todos os anos milhares de visitantes que querem conhecer a riqueza histórica e cultural dessa cidade fundada oficialmente no ano de 979.

É um cidade com grande diversidade cultural, pelo encontro das culturas Flemish (holandês) e Walloon (francês) existentes na Bélgica, e também por contar com grande número de extrangeiros expatriados, já que a cidade é a sede do Parlamento Europeu e da Otan. Todos esses fatores fazem com que a cidade seja um destino que está sempre se reinventando através dos anos, sem jamais perder o brilho.

 

Dia 1

Comece a conhecer a cidade pelo Grand Place, o coração de Bruxelas.

Classificada como Património Mundial da Unesco, a Grand Place começou a construir-se no século XV: de início, os salões de algumas sedes de guildas, e, depois, a Câmara Municipal como sede da autoridade deste local de comércio. É nessa praça que fica a Prefeitura (Hôtel de Ville) e o Museu da Cidade de Bruxelas, que conta a história da cidade. Os demais prédios, de arquitetura belíssima que circundam a Grand Place, abrigavam uma série de guildas (corporações de ofício) e a Casa dos Duques de Brabant. A praça é ainda mais bonita a noite do que de dia, então vale a pena voltar em outra ocasião.

Não muito longe da Grand Place se encontra um ponto turístico muito famoso de Bruxelas, o Manneken-Pis.

Esta estátua de bronze, criada no século XVII por Hieronimus Duquesnoy, encarna o espírito rebelde bruxelense. Também conhecida pelo nome de “Pequeno Julien”, por confusão com uma outra fonte, a Juliaensborreke, era uma das várias fontes que alimentavam a cidade.

Sendo uma fonte pública, hoje a estátua é vista como um símbolo da resistência belga. Infelizmente, o Manneken-Pis sofreu inúmeros atos de vandalismo. Foi roubado pela primeira vez pelos ingleses em 1745. Dois anos mais tarde, foi a vez dos franceses se apoderarem dele. O rei Luís XV ao ser informado, ofereceu à estátua uma rica capa de brocado de ouro em compensação por este ultraje e decorou-o com a cruz de Saint-Louis. Em 1817, a estátua, desta vez roubada por um condenado francês, foi encontrada quebrada. Os fragmentos serviram para construir a estátua que adorna atualmente a velha fonte. Em datas festivas a estátua é vestida com roupas, o que ao longo dos séculos rendeu um guarda roupa com mais de 800 peças que podem ser vistas no GardeRobe Mannenken-Pis, assim como a estátua original.

Seguindo o tour pela cidade, visite a Igreja St. Nicolas, uma pequena igreja medieval mencionada pela primeira vez em documentos que datam de 1152.

Dedicada ao santo padroeiro dos comerciantes, suas origens remontam ao nascimento da cidade. Completamente reconstruída e restaurada, esta igreja possui uma rica coleção de obras de arte de Jean Van Orley, Smeyers, Stallaert, telas de Carrache e uma pintura atribuída a Rubens.

Em seguida não deixe de ver a Jeanneke Pis, a versão feminina da estátua do Manneken-Pis. A estátua de bronze de meio metro de altura foi finalizada em 1987.

Ela fica localizada no final de uma rua sem saída bem estreita, com o intuito de atrair mais visitantes para a rua onde fica o Delirium Cafe, local que detém o recorde no Guiness Book como estabelecimento com a maior seleção de cervejas no mundo.

Não perca a oportunidade de ir ao bar, mesmo que seja a noite quando você fizer a visita noturna a Grand Place.

Bem próximo dali fica localizada a Les Galeries Royales Saint-Hubert, um conjunto de lojas e restaurantes reunidos nesse local. A construção é belíssima, com um teto de vidro arcado, que deixa a luz do sol entrar e proporcionar uma iluminação natural durante o dia. A galeria é composta por duas seções principais, cada uma com mais de 100 metros de comprimento: a Galerie du Roi e uma galeria lateral menor, Galerie dês Princes. Lá você vai encontrar lojas de chocolates belgas famosos como Leonidas, Godiva e Neuhaus.

Aproveite a visita para fazer uma pausa para o almoço e conhecer o restaurante L’Ogenblik, localizado na galeria. O restaurante é especializado em culinária belga, com uma forte influência da culinária mediterrânea.

Após a refeição siga para o Comics Art Museum, o museu de Histórias em Quadrinhos de Bruxelas.

Embora pareça uma atração voltada para o público infantil, o museu é bem mais do que isso. O edifício em que se encontra o museu foi projetado em 1905 pelo famoso arquiteto Victor Horta em estilo Art Nouveau.. Originalmente, o museu seria uma homenagem a Hergé (autor do personagem Tintim), mas ele próprio sugeriu honrar toda a indústria belga de quadrinhos. O museu foi inaugurado em 1989, na presença do Rei e da Rainha da Bélgica.

A visita começa com o processo de criação de quadrinhos e uma galeria de obras de arte originais das histórias em quadrinhos. O próximo andar é uma exploração de artistas belgas no “Museu do Imaginário”. Aqui o visitante é apresentado à história de Tintim e seu criador, o belga Hergé, seguido por outros artistas belgas como de Moor e Tillieux.

No último andar do “Museu de Quadrinhos Modernos”, a tela leva você a uma jornada pela evolução dos quadrinhos na Europa (1929 a 1960). Desde o início, quando histórias em quadrinhos como Tintin e Spirou eram para crianças, até os dias modernos em que as graphic novels estão sendo criadas para o público adulto. Esses novos quadrinhos não seguem mais as mesmas regras dos desenhos animados: eles lidam com tópicos como política e violência sem impedimentos ou censura.

Termine sua experiência com um passeio pela loja do museu, dedicada à venda de histórias em quadrinhos, mangás japoneses, pôsteres, camisetas e estatuetas.

Após a visita, não deixe de conhecer a Catedral De São Miguel e Santa Gudula, a maior e mais importante de Bruxelas.

Ela levou séculos para ser finalizada. Inicialmente, foi fundada como uma capela no século IX. A Catedral foi finalizada no século XI, as torres no século XIII. As obras só foram finalmente encerradas em 1519.  Grandiosa, a fachada da catedral mede 114 metros e as duas torres têm uma altura de 64 metros.

Termine a tarde no Parc de Bruxelles, conhecido como “Parc Royal”, que foi o primeiro parque público em Bruxelas.

Este grande quadrilátero arborizado, localizado entre o Parlamento Federal e o Palácio Real se espalha diante de amplas trilhas com alinhamentos simétricos e perspectivas surpreendentes. Ao seguir o caminho, você encontrará pequenas clareiras isoladas, um coreto, um teatro, duas fontes e alguns quiosques que servem refrescos. E, no entanto, este local, que irradia tranquilidade, já foi o local de batalhas ferozes contra o povo de Bruxelas que travou sua revolução aqui em 1830, entre os patriotas belgas e as tropas holandesas.

Se você fizer sua visita à Bruxelas no verão, não perca a oportunidade de visitar o Palácio Real de Bruxelas.

O Palácio Real de Bruxelas é a residência administrativa e principal local de trabalho do Rei, onde trabalha diariamente com os seus funcionários. No seu gabinete no palácio de Bruxelas, o Rei recebe os representantes de instituições políticas e convidados. Além das funções do Rei e da Rainha, o Palácio Real acolhe os serviços da Casa do Rei: Gabinete do Rei, Secretariado Geral, Lista Civil, Casa Militar, Protocolo e Secretariado da Rainha. Os outros membros da Família Real também têm um escritório no Palácio de Bruxelas, onde trabalham os seus funcionários. O Palácio compreende também salas de recepção onde são organizadas várias atividades do Rei e da Família Real.

A tradição de visitação ao local foi estabelecida desde 1965 para abrir o Palácio de Bruxelas ao público todos os verões após o feriado nacional de 21 de julho até setembro.

São inúmeros cômodos disponíveis para visitação, incluindo a Sala do Trono mostrada abaixo, um dos destaques da visita.

Para o jantar, sugerimos o elegante restaurante Le Rebassier, recentemente conferido com uma estela no Guia Michelin. Dentre suas especialidades, trufas e pratos franceses, harmonizados com uma excelente carta de vinhos.

 

Dia 2

Comece o segundo dia fazendo uma visita ao Atomium, um dos cartões postais de Bruxelas.

O Atomium, um ícone da cidade de Bruxelas desde sua construção, em 1958, para a Feira Mundial, foi originalmente pensado como uma construção temporária. As 9 esferas gigantes de aço inoxidável juntas formam um enorme cristal de ferro. Depois da Feira Mundial, os belgas ficaram tão afeiçoados pela estrutura excêntrica que ela nunca foi derrubada. Desde então o Atomium se tornou um símbolo de Bruxelas, assim como a Torre Eiffel em Paris.

A ideia de ampliar um cristal de ferro 165 bilhões de vezes veio do engenheiro André Waterkeyn. Originalmente as esferas foram cobertas com alumínio, porque eles acreditaram que assim ficariam mais protegidas dos elementos naturais. Também foi mais barato; nada surpreendente para uma construção temporária. Uma renovação em larga escala aconteceu 5 décadas depois e o alumínio foi substituído por aço inoxidável.

As 9 esferas do Atomium não são totalmente acessíveis ao público. Três não são usadas, uma delas é apenas para aluguel e uma quinta é a “esfera das crianças”, acessível apenas a estudantes em passeios escolares. Os visitantes podem acessar as 4 esferas restantes por escada, escada rolante e elevador. No caminho há uma exposição permanente sobre a história do Atomium.

O uso da esfera mais alta como um deque de observação, onde os visitantes podem desfrutar vistas espetaculares da cidade, continuou sem mudanças. Na época da Feira Mundial, o elevador para o nível mais alto era o mais rápido do mundo.

Na região do Atomium está localizada outra atração da cidade, o parque Mini Europa.

O parque Mini Europa, inaugurado em 1989, possui cerca de 350 maquetes que representam 80 cidades da União Europeia, e é uma forma rápida e divertida de conhecer os monumentos europeus mais importantes. Cerca de 400.000 visitantes percorrem o parque a cada ano e ficam maravilhados com as miniaturas, entre elas uma Torre Eiffel de treze metros de altura ou o imponente Big Ben com quatro metros.

A Mini Europa está cheia de jardins e elementos móveis, como moinhos, caminhões, trens e barcos, e inclusive o vulcão Vesúvio em plena erupção.

Após a visita, retorne para o centro de Bruxelas e conheça o Mont Des Arts, a porta de entrada do antigo centro de Bruxelas.

Situado entre a Place Royale e a Grand Place, o Mont des Arts conecta o centro da cidade com a parte alta de Bruxelas. Depois de atravessar o jardim do Mont des Arts e subir as escadas em direção à fonte, você será recompensado com uma das vistas mais bonitas de Bruxelas. O centro de Bruxelas se estende à sua frente, com a torre da magnífica prefeitura de Bruxelas dominando a cena. Em um dia claro, você pode até avistar a basílica de Koekelberg e o Atomium.

Após a visita não deixe de passar na Place du Grand Sablon, um centro gastronômico importante para a cidade e um ponto indispensável pela confeitaria e loja de chocolate Wittamer, localizada nesse local desde 1910. A terceira geração da família segue gerenciando a loja, que se tornou referência em alta confeitaria na cidade. Seja para comer na hora, levar para o hotel ou até mesmo comprar produtos para levar como presente, não deixe de visitar a loja.

Para quem tem interesse em compras, ainda na praça Grand Sablon, um dos mercados mais antigos de Bruxelas é realizado toda semana: o Mercado de Antiguidades no Sablon. Esse mercado está organizado no local desde os anos 1960. Os antiquários de Sablon exibem seus melhores achados em joias, objetos de decoração, cerâmica e vidro, objetos de mesa, pinturas e desenhos, porcelana chinesa, móveis pequenos e arte africana. Os expositores ficam felizes em contar aos visitantes a história por trás de seus objetos incomuns, que podem ser exatamente o que você gostaria de levar de Bruxelas como lembrança. Passeie rapidamente pelo mercado e deixe-se encantar pela autenticidade, o cenário típico, a atmosfera acolhedora e agradável.

Para estender a atmosfera autêntica do mercado, faça uma pausa para almoço no Chez Richard, um bistrô localizado no Sablon que oferece diversos pratos rápidos acompanhados de cerveja belga.

Após a refeição, siga para o Museus Reais de Belas Artes da Bélgica, que guardam a maior coleção de artes visuais do país.

Os Museus Reais de Belas Artes da Bélgica são um conjunto de museus localizados em um belíssimo edifício datado de 1887. São eles: Oldmasters Museum, Modern Museu, Fin-de-Siècle Museum e Magritte Museum. O acervo destes museus reúne cerca de 20 mil desenhos, esculturas e pinturas, que datam do início do século XV até o presente. Os museus são muito grandes e certamente será difícil visitar todos, então a nossa recomendação é focar a visita no Magritte Museum.

O Museu Magritte abriu suas portas em junho de 2009 no complexo de Museus Reais de Belas Artes da Bélgica. A coleção multidisciplinar é a maior do mundo e reúne mais de 200 peças como pinturas a óleo sobre tela, guaches, esboços, esculturas e objetos pintados, além de pôsteres publicitários, partituras, fotografias e filmes antigos feitos pelo próprio René Magritte. O Magritte Museum é o centro de estudos mais importante do mundo sobre o artista.

Após a visita, ainda nas imediações, conheça o Museu dos Instrumentos Musicais, bem diferente de qualquer um na cidade.

A experiência fantástica desse museu já começa do lado de fora quando você se depara em frente a um dos grandes edifícios de estilo art nouveau da cidade. Construído entre 1898 e 1899 para abrigar os Armazéns Old England, o edifício é uma obra de Paul Saintenoy, colaborador de Victor Horta, hoje convertido no Museu dos Instrumentos Musicais.

Muitos visitantes costumam dizer que a atração é o prédio, a exposição é uma atração adicional. Embora seja verdade, já que o edifício por si só é uma atração, a colação não deve ser subestimada. Ao entrar na recepção, não deixe de pegar os fones de ouvido que são oferecidos, eles serão parte fundamental na interatividade durante a visita.

Mesmo para quem entende pouco de música, o museu diverte e entretém. Com os fones, fique atento aos instrumentos com um ícone de fone e um número, isso significa que você pode ouvir o som que aquele instrumento emite.

No andar dos pianos e das cordas, o visitante entra na oficina de construção de um piano, e aprende todo o processo de construção até chegar no piano que conhecemos.

Ainda no prédio, não deixe de visitar o restaurante-bar no último andar que oferece uma visão incrível da cidade. Vale a pena passar por lá mesmo que seja para tomar um copo de cerveja ou uma taça de espumante.

Para jantar, siga para o La Quincaillerie, uma linda brasserie localizada em uma antiga loja de ferragens. A sala é maravilhosa, com uma linda escada verde de metal, um relógio central colado à parede e espelhos por toda a parte. O destaque do cardápio vai para o Plateau De La Mer, um prato com ostras, camarões, bigorneaux, lagostins e caranguejos.

 

Dia 3

Comece o terceiro dia visitando o edifício do Parlamento Europeu. Bruxelas é uma das três cidades da Europa que abriga prédios do Parlamento Europeu, a instituição parlamentar da União Europeia.

Existem 3 complexos do Parlamento Europeu: na cidade de Luxemburgo; em Estrasburgo, na França; e em Bruxelas, na Bélgica. Este último também é conhecido como Espace Léopold. Atualmente, escritórios administrativos estão alocados em Luxemburgo, enquanto a maioria dos trabalhos do Parlamento e reuniões do comitê são feita em Bruxelas. No entanto, Estrasburgo é a sede oficial do bloco.

A Esplanada Solidarno?? 1980 é a área que concentra os prédios do Parlamento Europeu em Bruxelas ao seu redor. Para quem gosta de arquitetura moderna, aqui é um prato cheio. No centro desta praça há um painel muito bonito com fotos de pessoas de diversos países da União Europeia que colaboraram para sua construção. O local abriga alguns eventos públicos organizados pela União Europeia e outras instituições. Nesse local também existe um pedaço do Muro de Berlim, disponível para fotos.

Já para o interior do prédio, é possível visitar o Parlamentarium, um centro de visitantes com exposições interativas que contam a história desde o surgimento do bloco até os desafios enfrentados nos dias de hoje.

Especialmente interessante para quem tem interesse por ciências políticas, a exposição explica a diversidade dos povos e culturas que compõem a União Europeia e como todos os países membros se uniram para estabelecer este bloco de interesse mútuo, como funciona o Parlamento Europeu, entre outras informações interessantes para o entendimento dos relacionamentos entre os países. A exposição é dinâmica e interativa e pode ser explorada em qualquer uma das 24 línguas dos países que compõem o bloco. É uma imersão na história europeia e mundial, mostrando as questões de conflitos que levaram às Guerras Mundiais ou guerras localizadas. O objetivo é destacar a importância não só econômica e comercial desta união, mas também política.

Além disso, os visitantes podem fazer tours guiados no Hemiciclo, sala utilizada para sessões de debates e votações históricas.

O Hemiciclo do parlamento europeu é o coração da democracia europeia. Trata-se de uma sala com capacidade para até 751 deputados do Parlamento Europeu, utilizado para debates e votações históricas. Diferente do Parlamentarium, só pode ser visitado através de tours guiados com no máximo 10 pessoas. O tour dura cerca de 30 minutos e pode ser acompanhado com um audioguia em 24 idiomas diferentes. Não é necessário reservar com antecedência (porém depende da disponibilidade de vagas) e é obrigatório apresentar um documento de identificação. É possível também assistir às sessões do parlamento, mas a entrada tem um número restrito de lugares disponíveis.

Após a visita siga para o Parc Leopold, localizado ao lado do Parlamento.

Localizado no coração do bairro de Ixelles, o Parc Leopold é um pequeno espaço verde aberto ao público. Atualmente, é um dos pontos mais populares da cidade para uma caminhada tranquila ou um almoço ao ar livre, especialmente para uma pausa ao ar livre para quem trabalha nos escritórios próximos.

A característica dominante do parque é, sem dúvida a lagoa que costumava fazer parte do riacho Maalbeek, bem como suas árvores frondosas. O parque é belíssimo, não importa a estação, então independentemente da época do ano que você estiver visitando a cidade, ele deve fazer parte do seu roteiro.

Antes de seguir o passeio, faça uma pausa na Maison Antoine, casa tradicional que vende as famosas batatas fritas belgas desde 1948. As batatas são servidas em cones pequenos, médios ou grandes e podem ser acompanhadas por molhos de sua escolha. Dá para transformar o snack em uma refeição completa com hambúrguer, espetinho e croquetes de acompanhamento.

Em seguida, siga para o Parc du Cinquantenaire, um parque público de 30 hectares criado no ano de 1880.

O Parc du Cinquantenaire ou Jubelpark não é apenas um parque, mas um marco nacional em Bruxelas. O nome significa “Parque do cinquentenário” e foi construído durante o reinado de Leopoldo II para comemorar cinquenta anos de independência belga.

Simbolicamente, o Parque Cinquentenário em Bruxelas é construído na forma de um pentágono, como os anéis interno e externo da cidade. No ponto sudeste do parque, há um arco gigante com dois braços estendidos para fora. Os visitantes podem subir ao topo do arco gratuitamente a partir de uma entrada no museu do exército para ver uma bela vista de Bruxelas e do Bairro Europeu. Em um dia claro, você poderá ver a cidade toda.

Os dois braços do arco abrigam três museus: o Autoworld, o Museu Real de Arte e História e o Museu Real das Forças Armadas e História Militar. Embora de temáticas totalmente distintas, os três museus são muito interessantes e mesmo que não haja interesse em visitar os três, você pode visitar um ou até mesmo dois.

O Museu Real das Forças Armadas e História Militar é dedicado ao Exército Belga e à sua história desde 1700 até hoje em dia. O museu, inaugurado em 1923, apresenta coleções únicas, tanto em quantidade quanto em qualidade.

No enorme museu são expostas centenas de armas e armaduras, uniformes militares de diferentes épocas, condecorações, quadros, miniaturas, esculturas, canhões, barcos, tanques, aviões militares e muitas representações interessantes como algumas cenas típicas da Segunda Guerra Mundial ou como era a vida nas trincheiras.

O Autoworld oferece uma experiência de viagem no tempo através da exposição mais de 400 veículos. O Autoworld é um país das maravilhas para os entusiastas de automóveis e para as famílias. Os carros são todos de origem europeia ou norte-americana, portanto você não encontrará modelos Honda ou Toyota nesse local. O que você encontrará são carros da Packard, Oldsmobile e até Bugatti de 1928.

Os primeiros automóveis que você vê dentro do Brussels Autoworld datam de 1886, quando a carruagem ganhou motor e volante e descartou os cavalos. A exposição toda funciona como uma espécie de linha do tempo, com cada seção abrangendo um período diferente.

No Museu de Arte e História, você vê artefatos arqueológicos nacionais da pré-história à idade dos merovíngios, além de relíquias do Egito, Oriente Médio, Irã e antiguidade clássica. Entre as atrações principais estão as coleções de sarcófagos egípcios e vasos gregos, o grande piso de mosaico de Apamea e o modelo da Roma Antiga.

Existem também tesouros artísticos não europeus da China, sudeste da Ásia, Ásia Central, mundo islâmico, América e Oceania. Particularmente famosa é a coleção de arte pré-colombiana e outra chamativa é a estátua colossal da Ilha de Páscoa. Há também uma seleção representativa de arte decorativa europeia, que vai da arte românica ao art déco. Entre as coleções a não perder, estão os tesouros litúrgicos de Mosan, as tapeçarias, os retábulos, os objetos de vidro e as figuras Art Nouveau.

Para encerrar o terceiro dia, talvez seja o momento de experimentar uma experiência gastronômica diferente com o Tram Experience. Tenha sua refeição preparada por chefs premiados e servida ao longo de um tour por Bruxelas a bordo de um tramway transformado em um restaurante contemporâneo. De sexta e sábado o menu Experience conta sete pratos servidos ao longo de um tour de 2h45. De terça, quarta, quinta e domingo, são seis pratos e um tour de 2 horas. O tour funciona todos os meses do ano, exceto agosto e certamente será uma vivência inesquecível em Bruxelas.