LUXEMBURGO – 3 dias Perfeitos

Embora Luxemburgo possa ser um país pequeno, não o subestime por conta de seu tamanho. Luxemburgo se destaca por seus inúmeros castelos, sua maravilhosa cena gastronômica e a riqueza histórica deste pequeno país.

O mundo todo cabe nesta cidade com pouco mais de cem mil habitantes oriundos de 160 países. Inúmeras línguas ouvem-se pelas ruas da capital do grão-ducado de Luxemburgo fazendo com que mesmo com seu charme tipicamente europeu, a cidade tenha um quê de metrópole. A cidade e seus arredores são encantadores e deixará em você a vontade de retornar mais vezes, estendendo viagens pela Europa para encontrar novamente esse país muitas vezes esquecido por boa parte dos turistas.

 

Dia 1

Comece o primeiro dia na Catedral de Notre-Dame, localizada no charmoso centro da cidade.

A Catedral de Notre Dame é conhecida por ser uma das melhores atrações da cidade de Luxemburgo. Especialmente para os entusiastas do estilo renascentista, gótico e barroco, esta catedral será um ótimo lugar para se visitar. Uma visita à Catedral vale a pena mesmo se você não é religioso. Os detalhes do interior são simplesmente fascinantes e do lado de fora, o Note-Dame é impressionante com seu tamanho característico.

As construções do edifício começaram em 1613. Até 1870, este edifício era na verdade considerado uma igreja. Mais tarde, foi reconhecida uma catedral e ampliada entre 1935 e 1938.

Em seguida, siga para Casemates du Bock, passagens subterrâneas localizadas dentro de rochas. Eles foram construídos com o objetivo de defender o Luxemburgo no século XVII.

Os Casemates oferecem uma visão interessante do sistema de túneis antigos da cidade e ensinam sobre a história de Luxemburgo de uma maneira interessante. Se você sofre de problemas de locomoção ou claustrofobia, provavelmente essa não é a atração para você aproveitar. Os primeiros Casemates já foram construídos aqui em 1644 sob o domínio espanhol. Eles foram estendidos durante os anos seguintes. Enquanto ainda estavam em uso, os Casemates du Bock tinham um comprimento de até 23 km e corriam até 40 m de profundidade na rocha. Devido a esta fortaleza e aos túneis, Luxemburgo costumava ser conhecido como o Gibraltar do Norte.

Atualmente, os Casemates Bock são uma das atrações turísticas mais populares de Luxemburgo e atraem cerca de 100.000 pessoas por ano para visitar. Desde 1994, os Casemates de Luxemburgo fazem parte do Patrimônio Mundial da UNESCO.

Após a visita, siga para o Palácio Grão – Ducal de Luxemburgo, que é a residência oficial do grão-duque de Luxemburgo para o exercício de suas funções como Chefe de Estado desde 1890.

O edifício foi construído entre 1572 e 1574, por Adam Roberti, em estilo renascentista espanhol, para albergar a Câmara Municipal. Foi renovado em 1728, e sofreu uma ampliação em 1741, antes de se tornar a sede da prefeitura do departamento de Forêts, em 1795, durante a administração francesa de Luxemburgo.

Desde 1890 o edifício principal tornou-se o palácio Grão-ducal e sofreu expansões posteriores em 1895. Boa parte do interior do palácio foi danificada durante a ocupação germânica na Segunda Guerra Mundial, mas uma restauração foi conduzida sob a supervisão da grã-duquesa Charlotte, na segunda metade do século XX.

Enquanto residência oficial do grão-duque, o palácio é usado pelo soberano para o exercício das suas funções oficiais.

Integrando o edifício do Palácio Grão-ducal e contiguo a este encontra-se a Câmara dos Deputados. Os planos do edifício da Câmara dos Deputados foram feitos em 1857 por Antoine Hartmann, num estilo que combina elementos do neogótico, do neorrenascentista e da arquitetura neoclássica. A construção começou em julho de 1858 e o edifício foi inaugurado em outubro de 1860, em uma sessão parlamentar.

Para o almoço, vale a pena conferir o Les Copains d’Abord, um restaurante muito agradável localizado nas proximidades que certamente irá agradar.

Após a refeição, siga para o Museu da Cidade de Luxemburgo.

Este edifício de design único é uma mistura de modernidade e tradição. O museu em si tem apenas 20 anos, mas os quatro edifícios que o abrigam remontam ao século XVII e, em alguns deles, até mesmo da Idade Média. Os edifícios antigos foram reformados e uma moderna fachada de vidro flutuante foi adicionada ao museu, que combina perfeitamente com a arquitetura antiga.

Em primeiro lugar neste museu, uma das coisas mais emocionantes é, na verdade, o design de interiores, então comece a visita pelo elevador panorâmico de vidro. Dali é possível termos uma excelente vista de todos os andares. Você pode ver as fundações rochosas do museu lá embaixo e se você olhar pela fachada de vidro, poderá ver o Rahm Plateau e o charmoso bairro de Grund.

Quanto as exposições, o museu mostra a história de Luxemburgo desde o seu início, cerca de 1.000 anos atrás. Nos andares abaixo da entrada do nível da rua, há uma coleção permanente que ilustra o desenvolvimento arquitetônico e urbano da cidade. Este museu moderno possui um sistema multimídia que documenta a história da cidade, incluindo seu desenvolvimento cultural, político e social. Esse recurso moderno oferece a você como visitante acesso a milhares de documentos e muitas sequências audiovisuais, para que você possa realmente ter uma idéia de como era o Luxemburgo nos velhos tempos. Antes de subir, dê uma olhada nas antigas adegas abobadadas descobertas durante as escavações no início dos anos 90.

Após a visita no museu, é hora de conhecer um dos locais que se é possível ver do museu, o Rham Plateau, que além da sua importância histórica também oferece uma das melhores visões panorâmicas da cidade.

Durante a história de Luxemburgo como fortaleza, o Plateau du Rham serviu para fins militares. Quartel para os soldados foram construídos pelos franceses durante os séculos XVII e XIX. Após a demolição da fortaleza em 1867, os prédios vazios foram usados ??para o bem-estar público. Por décadas, o quartel de Rham serviu a tripla função de um orfanato, um lar de idosos e um hospital para os locais.

Em seguida, atravesse o rio e siga em direção ao Palais de Justice de Luxemburgo, um complexo dedicado às cortes e tribunais da capital do país. Embora não sejam permitidas visitas no interior dos edifícios, vale a pena seguir até o pátio e conhecer o local.

No final do dia siga para o Grund, localizado no fundo do vale onde a cidade de Luxemburgo foi construída, que mais parece uma aldeia pitoresca do que parte integrante de uma capital europeia. Ruelas estreitas, casas baixinhas, pontes velhas que cruzam o rio Alzette, músicos de rua e artesãos concentrados nas suas artes contribuem para um cenário com um charme verdadeiramente único.

Esse é certamente o reduto mais charmoso da cidade e vale a pena dedicar algum tempo a andar pelas ruas, observar a arquitetura e parar em bistrô para aproveitar a noite. A recomendação é o Restaurant Clairefontaine, que além do ambiente acolhedor serve pratos bastante refinados.

Dia 2

Para o segundo dia em Luxemburgo, alugue um carro e faça um passeio pelas Ardennes (Ardenas), recorrendo lindas paisagens entre Luxemburgo e a Bélgica e conhecendo as cidades de Namur e Liege, que foram os principais centros medievais na região Belga da Valônia (Wallonia).

A maior parte das Ardenas está localizada no sudeste da Valônia, a parte sul e mais rural da Bélgica, e a parte oriental das Ardenas forma o terço mais ao norte de Luxemburgo, região também chamada de Oesling. Além das áreas na Bélgica e Luxemburgo, estendem-se também pela Alemanha e França (inclusive emprestando seu nome ao departamento de Ardennes e a antiga região de Champagne-Ardenne).

As Ardenas possuem vastas florestas de folhas largas e abetos, colinas e rios que fluem rapidamente, com rica fauna e flora. Os visitantes podem passear pelas muitas aldeias pitorescas aninhadas nos vales, onde ainda vivem tradições e folclore, e onde as artes e ofícios da região podem ser apreciados.

Entre a vegetação, estão as silenciosas testemunhas do passado das Ardenas, como castelos, fortalezas e cidadelas. Eles ganham vida novamente durante eventos especiais e exibições onde cavaleiros e seus portadores de escudo transformam o bairro em um campo de batalha. Durante o caminho de carro, não perca a oportunidade de parar para fotografar sempre que achar necessário.

Saindo de Luxemburgo pela manhã cedo, tome as estradas E25 e E411 no sentido Bélgica, e siga para Han-sur-Lesse, a aproximadamente 1 hora de distância, para visitar as belas cavernas da cidade. Elas foram formadas por séculos e milênios de erosão implacável pelo rio Lesse, criando salões e passagens que se estendem por seis quilômetros. Não se esqueça de preparar o flash da câmera fotográfica e de levar um casaco, já que o interior da caverna costuma ser mais frio do que o exterior.

Após as cavernas, a apenas 10 minutos de distância, você deve visitar o Castelo de Lavaux-Sainte-Anne.

O Castelo of Lavaux-Sainte-Anne é perfeito para quem gostaria de ter a experiência de viver em um castelo. A visitação ao interior do palácio permite que o visitante circule livremente por seus 32 quartos mobiliados e decorados, revelando locais como o Museu da Vida dos Senhores de Lavaux no século XVII, como viviam na época na sua suntuosa residência.

No primeiro andar do castelo fica o museu da natureza e da caça com uma impressionante coleção de animais empalhados que demonstra a riqueza da fauna da região de Famenne.

No exterior, existe um local chamado de zona úmida, que consiste na lagoa, pântano e prado. Esta região foi reconstituída de forma a recriar um ecossistema típico das paisagens de Famenne como eram no final do século XIX e início do século XX. Este é um pequeno refúgio onde você pode ver plantas, insetos, pássaros, que participam da preservação dessas espécies frágeis e cada vez mais ausentes, mas que desempenham papéis essenciais.

Saindo do Castelo, iremos em direção a Namur, capital da região da Wallonia Belga, cidade que é marcada por um belo centro histórico entre a confluência dos rios Meuse e Sambre, e a Citadela medieval que fica em cima da montanha.

Em Namur, você deve visitar a Citadela medieval, com seus túneis subterrâneos, e depois seguir para almoço. Sugerimos o Le Temps des Cerises para provar a autêntica culinária da Wallonia, em um ambiente bem decorado e atrativo.

Após o almoço, faça uma breve caminhada pelo centro histórico da cidade, não deixando de visitar a praça central e a Catedral.

Após conhecer o centro de Namur, retomamos o passeio de carro até Liege, situada na margem do rio Meuse. Liege, terceira maior cidade do país, é o centro comercial e cultural da Walonia Belga.

Uma das atrações mais famosas da cidade são as Escadas de Montagne de Bueren, e vale a pena dedicar um pouco de tempo neste local explorando as passagens ao redor da Montagne e conhecendo seus atrativos escondidos ao longo do caminho. Continue ao longo da escada em espiral até o cume da Montagne de Bueren e você encontrará um memorial de guerra, bem como algumas das melhores vistas panorâmicas de toda a cidade de Liege.

[montagne]

Após Montagne de Bueren, caminhe pelo centro histórico da cidade, repleto de edifícios históricos, monumentos e museus e siga até a Catedral de St. Paul.

Em frente a Catedral poderá provar os famosos Waflles de Liege no Pollux, cuja receita é infundida com açúcar perolizado que forma uma camada crocante e caramelizada, deliciosos.

Tente se programar para sair de Liege ao redor das 17hs, e em 30 minutos você estará no município de Spa, cidade dos tempos romanos cujo nome se tornou sinônimo de relaxamento em águas termais. E é exatamente isso que encontraremos em Spa.

As Thermes de Spa estão abertas regularmente até as 21hs (exceto Domingo que fecha as 20hs e Sextas que fecha as 22hs), e são uma ótima opção para quem quiser descansar um pouco nestas famosas termas antes de seguir viagem a Luxemburgo.

Após conhecer Spa (mesmo que não queira entrar no Thermes de Spa, vale dar uma passada rápida no centro da cidade), siga com o carro em direção a Stavelot-Malmedy e depois tome a estrada E42-E421, passando pelas Ardennes dentro de Luxemburgo e contemplando paisagens, vilarejos e castelos, muitos dos que serão abordados no roteiro do dia 4.

Ao final do dia, seguinte este roteiro completo, teremos percorrido 416Km memoráveis, distribuindo o tempo de deslocamento agradavelmente em tantos lugares incríveis.

De noite, já em Luxemburgo, recomendamos jantar no Le Sud, um ótimo restaurante de culinária clássica europeia e que fica aberto até tarde entre terça e sábado.

 

Dia 3

Comece o terceiro dia indo em direção à Echternach, a cidade mais antiga de Luxemburgo.

O centro histórico e cultural da região de Mullerthal, onde está localizada a cidade mais antiga de Luxemburgo manteve seu ambiente medieval: ruas labirínticas, ruínas e torres da antiga muralha da cidade e um mercado com uma casa gótica levam o visitante de volta em tempo.

Ao visitar a cidade, não deixe de conhecer a casa gótica, mesmo que tenha sido destruída durante a Segunda Guerra, o local foi reconstruído fielmente ao original em 2000.

Igualmente interessante é a Cruz da Justiça no mercado, que representa a soberania dos abades sobre a burguesia da cidade. Em 1774, os habitantes de Echternach queriam demolir este monumento medieval e substituí-lo por uma fonte. Mas apenas 20 anos depois, foi destruído pelas tropas revolucionárias francesas. Reconstruída em 1938, foi destruída durante a Segunda Guerra Mundial em 1944. Em 1982, foi erguida novamente de acordo com os planos do século XVIII.

Durante a visita na cidade, não deixe de conhecer a Abadia d’Echternach. Foi originalmente construído em 700, destruído por um grande incêndio em 1031, bem como durante a Segunda Guerra Mundial, e reconstruído durante os anos 1950. Sua cripta abriga o túmulo do único santo sepultado em Luxemburgo, São Willibrord. Desde que a famosa Procissão Dançante de Echternach se tornou parte do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade da UNESCO em 2010, um pequeno museu chamado “Centro de Documentação da Procissão Dançante” pode ser visitado em uma nave lateral da basílica.

Após o passeio pela cidade, siga para Schiessentümpel, local onde fica a cachoeira mais famosa do país, a Schéissendëmpel.

Quando falamos sobre o Schiessentümpel, também nos referimos à ponte e à cachoeira do Ernz Negro. A ponte de arenito foi construída em 1879 e embora não tenha nenhuma função prática em termos de mobilidade em Luxemburgo, ao contrário de outras grandes pontes, é o símbolo da Região de Mullerthal. Antes de 1879, a região era de difícil acesso. Dizia-se que era perigoso para as pessoas e se assemelhava a uma floresta primitiva.

A famosa ponte que hoje é o símbolo da região, foi construída em apenas quatro meses, entre março e julho de 1879, pelo pedreiro Jean-Pierre Prommenschenkel de Christnach. Naquela época, a ponte foi construída com cal e arenito e perdura até hoje. A grade de madeira foi adicionada posteriormente e foi renovada várias vezes ao longo dos anos.

Depois de conhecer a cachoeira, recomendamos que você faça uma trilha. A melhor da região é a B2, que leva cerca de 2 horas para ser completada. Depois de apenas alguns metros na trilha, você chegará ao cânion romântico de Ruetsbech. Os caminhantes desportivos e aqueles que procuram um pontapé de aventura devem absolutamente vaguear pelo misterioso Ruetsbechschlëff, explorar a caverna Raiberhiel e subir a escada de ferro para Adlerhorst.

Uma subida aos belos mirantes Ruetsbechplateau e Däiwelsinsel é absolutamente recomendada. Todos esses pontos turísticos únicos estão situados em uma grande área de apenas dois hectares. E ainda assim você pode se entregar a uma longa excursão de exploração em um cenário de conto de fadas. O percurso atravessa uma antiga estrada romana, segue o caminho estreito ao longo do afloramento rochoso e, após cerca de 600 m, desemboca na zona de escalada de Wanterbaach com o famoso Siweschlëff no final.

Ao final do passeio, retorne para Luxemburgo. Faça uma visita ao O Museu Nacional da Resistência, que mostra como a população de Luxemburgo reagiu à ocupação nazista e a história dos cidadãos de Luxemburgo que tiveram suas vidas perdidas durante o triste período da ocupação alemã.

O museu traça a história de Luxemburgo entre 1940 e 1945, sob a opressão nazista, através das reações do povo (resistência passiva, movimentos de resistência, alistamento forçado, greve, refratário, Luxemburgo nos maquis e nas forças aliadas) até a libertação, por fotos, objetos e obras de arte. Diferentes salas tratam da repressão nazista e do sistema de campos de concentração, bem como do destino dos judeus de Luxemburgo.

Em seguida, retorne para o centro da cidade e visite o Chemin de la Corniche, a passarela elevada que cerca os penhascos, de onde se pode ver as estruturas medievais e toda a cidade baixa cortada pelo rio e com lindas pontes.  A vista excepcional para o vale do Alzette, o Grund e o platô do Rham lhe conferem a denominação de “a mais bela varanda da Europa”.

Ao final do passeio, desça para a região do Grund e faça uma visita ao Centro Cultural Neimënster. A abadia erguida em 1606, expropriada durante a Revolução Francesa e depois transformada numa prisão até 1980, é o edifício que acolhe hoje conferências, exposições e concertos, designadamente de jazz nas manhãs de domingo, os Apéro’s Jazz, com entrada livre.

Para jantar, a recomendação é o restaurante L’Anexxe, que serve pratos da culinária oriental com releituras modernas.

Dia 4

Comece o quarto dia visitando o Castelo de Vianden, localizado nos arredores da cidade.

Vianden é uma cidade charmosa próxima a Luxemburgo e é famosa por seu impressionante castelo que você pode encontrar no topo de uma colina.

Recomendamos uma visita ao Chateau de Vianden, onde as exposições permitem uma visão da vida antiga deste castelo. Do castelo, você tem uma vista incrível da cidade e da natureza circundantes.

A construção desta instalação começou entre 360-450 e foi renovado várias vezes e adaptado a diferentes épocas e pelos moradores que ali residiram ao longo dos séculos. O Castelo de Vianden foi governado por diferentes casas e grão-duques até ser nacionalizado em 1977. Após extensas reformas, este impressionante castelo, conhecido por ser um dos maiores castelos remanescentes de oeste do Reno, abriu suas portas ao público. Não deixe de fazer o passeio guiado pelo interior do castelo, certamente será um dos pontos altos da sua visita à cidade.

Após a passagem pela cidade, siga para Clervaux, uma pequena cidade nos arredores de Luxemburgo que tem como maior atrativo seu castelo.

Ao longo do tempo, este impressionante edifício foi desenvolvido de uma fortaleza para um castelo e está sob proteção monumental desde 1935. Na Segunda Guerra Mundial, o Castelo de Clervaux queimou completamente após ser atacado pelas tropas alemãs. Após o fim da guerra, o castelo foi reconstruído.

No interior do castelo, você encontra um museu e uma exposição de fotos intitulada “A Família do Homem”. Essa exposição foi criada por Edward Steifen e já foi exibida no Museu de Arte Moderna de Nova York em 1955. Desde 2003, ela está na lista do Programa Memória do Mundo da UNESCO. Recomendamos esta exposição para todos os interessados ??em fotografia. Você encontrará fotos exibidas sobre diferentes países e tópicos, como amor, família e nascimento.

Além disso, há outra exposição no interior do castelo. Chamada de Diorama, essa galeria apresenta maquetes realistas de outros castelos da região e de outras áreas do país, alguns inclusive mostram como esses castelos estavam antes de serem reconstruídos após a Segunda Guerra.

Ainda na cidade existe um mosteiro e a abadia de São Maurício de Clervaux, construída entre 1910-1912 em estilo romano que está localizada um pouco acima da cidade que vale muito a pena ser visitado pela vista adorável da cidade. Se você se interessar, existe uma mini exposição sobre a vida dos monges que vivem ali.

Após a visita siga para Diekirch e faça uma pausa para almoçar na pequena cidade. A recomendação é o restaurante venti29nove, que serve culinária europeia e pode ser uma excelente oportunidade para fazer uma refeição ao ar livre, no ambiente bucólico da pequena cidade.

Diekirch é uma cidade próxima a Luxemburgo muito visitada por turistas pela sua beleza e por um fato inusitado: que você pode encontrar fontes com burros na zona de pedestres, já que o animal é o símbolo da cidade. Em datas festivas, a prefeitura local costuma encher essas fontes de cerveja.

A propósito, a cidade recebeu esse nome quando Carlos Magno permitiu que uma igreja fosse construída aqui para converter os saxões ao cristianismo. O nome original Diet-Kirch significa Igreja do Povo em alemão.

De volta a cidade de Luxemburgo, faça um passeio pelo parque Vallé de la Pétrusse que está bem próxima à Praça da Constituição. É um parque muito bonito que fica em um vale repleto de natureza onde os moradores praticam esportes. Não deixe de passar pela Ponte Adolphe, um dos cartões postais da cidade e assista o pôr do sol dali.

Para se despedir de Luxemburgo vá ao Oro e Argento, restaurante com estrela Michelin que fica localizado na região mais moderna da cidade. O restaurante fica localizado em frente à Filarmônica de Luxemburgo, portanto se houver uma apresentação na data da sua visita não deixe de conferir um espetáculo.